Arte européia no segundo andar, tema que complementa o já visto no primeiro andar, dedicado à arte espanhola. Ao contrário do primeiro andar, tudo o que é coletado aqui vem de fora da Espanha. O Segundo Andar foi profundamente reformado, pois era a área em que a família vivia todos os dias, destacando que seus quartos estavam aqui.

França, Itália, Holanda, Alemanha e Inglaterra estão representadas em diferentes salas, sendo a coleção européia composta por pinturas e esculturas, móveis, talheres, bronzes, etc. Assim, as escolas mais importantes da Europa estão representadas nas salas, com obras variando do século XIV ao século XX e que são pictóricas e esculturais, ou as artes suntuosas. De especial interesse são as obras inglesas que Lázaro Galdiano valorizou, e que podemos ver aqui, pela raridade de sua presença nas galerias de arte espanholas.

Também vale mencionar aqui que, neste segundo andar, existem, na ala sul do palácio, os quartos que antes eram os quartos usados ​​durante o inverno, enquanto no lado norte estavam os quartos privados da família, que foram usados ​​durante o verão. No entanto, essa disposição original desapareceu após a reforma realizada entre 1948 e 1950, obras que foram realizadas para converter a casa em museu, dando-lhe a aparência com a qual a conhecemos hoje.

Quarto 15:
Escola de italiano dos séculos 14 ao 18
A caminhada no segundo andar começa com a coleção de pinturas italianas. Aqui está outra das principais obras do Museu Lázaro Galdiano e que há anos atrai um grande número de visitantes apenas e exclusivamente para contemplar esta peça. Este é o ‘adolescente de El Salvador’, atribuído a Leonardo da Vinci e exibido na sala 15, que servia de refeitório diário para a família.

Esta sala foi instalada no que antes era a sala de jantar do palácio. Como nos outros cômodos vistos anteriormente, também encontramos o teto decorado com uma pintura de Eugenio Lucas Villamil, que aqui representava a deusa Flora, aludindo ao sobrenome de Dona Paula Florido, esposa de Lázaro.

A escola italiana foi, ao longo dos séculos, a mais importante no resto da Europa, especialmente após a recuperação do mundo clássico durante o período renascentista, tornando-se referência e modelo para a cultura européia.

As obras italianas que Lázaro Galdiano colecionou não são muito numerosas, mas ele conseguiu reunir alguns exemplos de suas principais escolas, como a Lombard, a Bolonhesa, a Florentina, a Veneziana e, acima de tudo, a Napolitana, que influenciaram a escola. Arte espanhola Dos que veremos nesta sala, destaca-se, a partir do final do século XV, uma pequena mesa intitulada “Adolescente de El Salvador”, da escola lombarda e do círculo milanês Leonardo da Vinci, embora não se saiba se autor poderia ser Giovanni Antonio Boltraffio ou Ambrose de Predis, ambos discípulos de Leonardo.

No final do século XIX, Lázaro Galdiano comprou de José Domínguez Carrascal, um antiquário de Madri que a havia obtido antes de um indivíduo, aparentemente a origem da pintura sendo um convento em Valladolid que havia sido desonrado. Naquela época, a obra foi oferecida pelo preço de 1.500 pesetas ao pintor Luis Álvarez, que na época era diretor do Museu do Prado, mas sem um subsídio de compra, ele não pôde adquiri-lo; Essa oportunidade foi aproveitada por Lázaro, que adquiriu a mesa por 850 pesetas.

Também vale a pena contemplar o “Batismo de Cristo”, de Orazio Samacchini, desde a última fase do maneirismo e onde é percebido o “retorno à ordem” marcado nesse período. Em 1857, sabe-se que fazia parte das coleções do duque de Norcastle, portanto, é possível que Lazaro Galdiano tenha conseguido o retrato na Inglaterra.

Finalmente, no centro da sala, há uma vitrine mostrando uma série de peças de cerâmica e vidro. Destaca uma tigela que apresenta um retrato feminino em segundo plano, feito em Deruta (Itália), para o ano de 1530 e que tem sido relacionado ao trabalho do ceramista Giorgio Andreoli, e ao chamado “Prato do Fugger”, feito em Veneza por volta de 1507 e que carrega o escudo desta família dedicada ao setor bancário.

Quarto 16:
Escola de italiano dos séculos XV ao XIX
Na sala 16, está um retrato de Carlos III de Franceso Pieri e bronzes de Ferdinando Tacca ou Giovanni Bologna, que substituíram o bilhar, uma vez que esta sala era dedicada a brincadeiras e recreação.

É isso que poderíamos definir como continuação da anterior, ou melhor, como complemento, pois continua com as obras pictóricas italianas vistas na Sala 15, mas também expande a variedade com uma série de móveis e esculturas entre séculos XV e XIX.

Entre as pinturas penduradas nessas paredes, podemos ver, por exemplo, o “San Lorenzo”, do pintor napolitano Bernardo Cavallino, ou uma pequena pintura chamada “Eremita no deserto”, obra de Alessandro Magnasco “il Lissandrino”, um dos as duas obras únicas deste artista genovês que, até a data (agosto de 2013), estão na Espanha (a outra no Museu da Academia Real de Belas Artes de San Fernando). Outras pinturas de autores como Giuseppe Marullo, Gregorio de Ferrari, Pacceco de Rosa ou Giandomenico Tiepolo completam a sala.

No centro, existem dois armários de exibição nos quais uma série de pequenas figuras de bronze é exibida, uma amostra da coleção feita por Don José Lázaro Galdiano. Dos que vemos aqui, dois podem se destacar, um representa “San Juan” e outro pode ser “San Lucas”, ou “San Marcos”; ambos faziam parte de um conjunto formado por um crucifixo e os quatro evangelistas, obra de cerca de 1602 por Juan de Bologna e Antonio Susini, seu assistente. Sua relevância reside no fato de esse grupo ter sido dado à Sra. Catalina de Sandoval e Rojas, condessa de Lemos e irmã do duque de Lerma, pelo grão-duque Ferdinando de Medicis.

Da mesma forma, vale mencionar a figura da deusa “Fortuna”, de Ferdinando Tacca, um exemplo de escultura florentina em estilo barroco, além de três retratos de cera de Francesco Pieri, um dos quais representa o rei Carlos III.

Antes de continuar, olharemos para o telhado do Billiard Hall da casa, onde Lucas Villamil pintou várias cenas de jogos e entretenimento infantil.

Continuamos e, em uma pequena sala (dimensões muito apropriadas para o que está alojado nela), o chamado Gabinete Miniatura foi instalado. A sala era conhecida em sua época com o nome de Salita de Vitrinas e, nela, Don José instalou o que podemos ver hoje no mesmo espaço de então: um conjunto de pequenos retratos, iluminações e miniaturas – Lazaro Galdiano e sua esposa, Paula Florido, reunidos desde o início do século XX, anos em que essas pequenas jóias artísticas não eram muito valorizadas. Como eles apontam no museu, é um dos mais importantes que foram preservados na Espanha e um dos mais importantes de toda a Europa, apesar de ser uma das coleções mais desconhecidas que seu dono valorizava.

Como mencionamos, aqui temos até três tipos de objetos cuja característica comum é o tamanho pequeno. Por um lado, existem as miniaturas, o gênero pictórico em que o templo é usado, ou o guache, em papel, pergaminho e folhas de marfim. Os pontos mínimos de cor são inseridos na superfície por pincéis finos, de modo que, se você olhar a uma certa distância, poderá ver uma uniformidade nos tons e um acabamento fundido e perfeito. Eles tiveram sua maior fama na Europa dos séculos 18 e 19, sendo usados ​​da mesma maneira que os pequenos retratos, que também veremos aqui.

Nesta sala, há uma amostra da escola francesa, com obras de Dumont, Hesse ou Grandchamp, entre outros; do inglês, temos miniaturas de autores como Singleton, Grimaldi ou Cosway, para citar alguns; da escola italiana, são o retrato de Rousseau, da milanesa Julia Corneo e outras obras de Guglielmi; dos austríacos, eles enfatizam Füger, ou Goebel. No que diz respeito à escola de espanhol,

Por outro lado, temos as iluminações. Durante a Idade Média e até o século XVII, eles foram baseados em pinturas de têmpera feitas em papel ou pergaminho, e usadas para iluminar os textos dos livros da época. Já no período renascentista, as técnicas para aplicar as cores evoluíram e passaram de cobrir todo o suporte, passando a usá-lo como base dos pigmentos. Dessa maneira, os pequenos pontos de cores puras derretiam até dar tons diferentes. É assim que as iluminações saem dos livros para serem pequenas obras de arte em si mesmas. Entre os mostrados aqui, destacam-se as obras de Giulio Clovio, um dos mais importantes iluminadores do Renascimento, o genovês Giovanni Castello e o espanhol Juan de Salazar.

Finalmente, existem os pequenos retratos, que na Espanha receberam o nome de retratos, ou retratos faltriquera. Nesse caso, são pinturas a óleo sobre materiais como cobre, baralho, prata, bronze e madeira, embora os três últimos muito raramente. Seu desenvolvimento na Europa ocorreu a partir da segunda metade do século XVI e até meados do século XVIII, tendo seu maior boom na Espanha, Itália e Holanda.

O uso que tinham era variado, pois podiam muito bem ser pintados por razões românticas, ou até como um presente de estado e intercâmbio entre os diferentes reinos da Europa. As mostradas aqui pertencem às escolas italiana, francesa e, principalmente, espanhola, e datam dos séculos XVI ao XIX. Um retrato masculino atribuído a Alonso Sánchez Coello se destaca; outro de um jovem Felipe IV, de Bartolomé González; um de Carlos II, de Juan Carreño de Miranda; e dois retratos femininos da escola de Madri,

Mas, sem dúvida, é melhor olhar atentamente para cada uma das vitrines e observar todos os detalhes dessas obras magníficas.

Quarto 17:
Escola Flamenga dos séculos XV ao XVII
A sala dedicada à arte flamenca do século XV ao XVII ocupa o que antes era o quarto de inverno da família. Aqui você pode ver a famosa pintura ‘As meditações de San Juan Bautista’, de El Bosco, destacando também ‘A visão de Tondal’ por um dos seguidores de sua mesma escola. Também não devemos deixar passar o retrato de ‘Dona Leonor da Áustria’, irmã do imperador Carlos I e feita por Joos van Cleve, sendo famosa por suas reproduções em livros de história.

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Uma série de pinturas da Escola Flamenga, às quais o uso generalizado de óleo e esmaltes, principalmente pintores como Van Eyck. O período abrange desde o final da Idade Média, quando o tema procura representar em pinturas religiosas de dimensões muito amplas as idéias religiosas e morais da época para, assim, servir ao exercício da fé de maneira íntima. Tabelas nas quais cada elemento tem uma simbologia forte.

O fato de usar técnicas e formas semelhantes complicou ao longo dos séculos a identificação confiável dos autores de muitas das tabelas; portanto, muitas vezes existem várias atribuições de alguns trabalhos. Exemplos disso são os pintores Golden Foliage Master, ou Ambrosius Benson, que recentemente foram creditados com algumas pinturas pertencentes à coleção Lázaro Galdiano. Já no século XVII, após as guerras da religião, a sociedade se divide em duas: por um lado, as províncias do norte, que adotariam a religião protestante; e por outro lado, os católicos do sul. Além disso, eles também difeririam no modelo político a seguir: republicano, o primeiro, e monárquico, o segundo. Isso se refletirá no tema não apenas das pinturas, mas também nas suntuosas artes e móveis, todos bem representados na sala que veremos.

Entre todas as obras da escola flamenga montada por Don José Lázaro Galdiano, destaca-se de maneira especial o “San Juan Bautista no deserto”, em El Bosco, onde o santo deve evitar os prazeres terrenos, representados no forma de planta rara, e seguir a Cristo, cujo símbolo é o Cordeiro Místico, para ser salvo. Além disso, também podemos ver outras mesas magníficas, como a “Virgem do assento de mármore”, de Adriaen Isenbrandt; a “Virgem com o menino”, de Ambrosius Benson; o “Tríptico da Adoração dos Magos”, atribuído a Jan van Dornicke; ou o maneirista “Triptych of the Crucifixion”, de Marcellus Coffermans.

Da mesma forma, na sala existem vários retratos feitos por alguns dos pintores mais importantes do século XVI deste gênero: o “Retrato de Christian II da Dinamarca”, de Bernard van Orley, da escola de Bruxelas; o de “Sra. Leonor da Áustria”, de Joos van Cleve; ou o de “Juan III de Portugal”, do espanhol Antonio Moro. Quanto ao século XVII, destacam-se as tabelas “Camponeses na entrada de uma caverna”, de David Teniers; e a “Virgem Maria com Jesus e São João”, de Erasmus Quellinus, discípulo de Rubens.

As duas salas seguintes são divididas, por sua vez, em seções separadas, dependendo da escola representada.

Quarto 18:
Escola de alemão do século XV ao XVIII
Escola Holandesa dos séculos XVI ao XVIII
Os trabalhos pertencentes a essas duas escolas estão em exibição no antigo gabinete da família. Não são apenas pinturas, destacando o ‘Calvário’ atribuído a Lucas Cranach ou os retratos e naturezas-mortas holandesas, mas também um conjunto de peças de prata civil de ambos os países que são guardadas em uma vitrine no centro da sala.

Instalado no que anteriormente era o Gabinete da Família, onde Eugenio Lucas Villamil pintou uma “Alegoria de Patrocínio, Caridade e Amor”, também referindo-se aos donos do palácio com a representação do Palácio do Parque Florido.

No centro da sala, há uma vitrine na qual uma seleção de peças de talheres civis de origem alemã e holandesa é exibida, enquanto, ao lado da sala, podemos ver uma mesa alemã de Taracea 8 feita durante a segunda metade de o século XVI.

A escola alemã tem uma série de características concretas nas artes européias devido à presença de suas tradições e sua interpretação da religião, algo que será acentuado ao longo da Idade Média. Tudo isso será misturado às técnicas do Renascimento, dando origem a formas e aparências muito peculiares que evoluirão para o século XVII, um tanto recarregadas, mas cheias de imaginação e riqueza, estando já no século XVIII mais próximo do gosto francês.

Dentro desta seção, podemos ver na sala “O Menino Jesus conquistando o demônio, a morte e o pecado”, uma pintura de Lucas Cranach “o Velho” e um “calvário” atribuído a Lucas Cranach “o Jovem”. Na escola alemã, o gênero de retratos também será desenvolvido, especialmente devido à sua demanda pela burguesia, uma classe em que os principais compradores de arte são enquadrados. Aqui estão algumas tabelas que servem como exemplos, como “Portrait of Wilhem Lovius”, de Johann Hulsman.

Quanto à escola holandesa, temos aqui um conjunto de obras reunidas quase completamente no início do século XX. Assim, retratos sóbrios do século XVII se misturam com outros de clara influência flamenca e com algumas naturezas-mortas de frutas, flores e caça.

Entre os retratos da primeira metade do século XVII, veremos obras de pintores como Ludolf de Jongh, Nicolaes Maes e Justus van Egmont. A natureza morta, típica das escolas de arte do norte da Europa e mostra um gosto pela privacidade do lar, é representada por pinturas de Jacob Marrell, Coenraet Roepel, Jacobus Linthorst e Cornelis Lelienbergh, entre outros.

Quarto 19:
Escola de inglês dos séculos XVII a XIX
Escola Francesa dos séculos XIII a XX
Outra das peculiaridades do Museu Lázaro Galdiano, que atrai a atenção dos visitantes e amantes da arte que o visitam, é sua coleção de pinturas inglesas. Isso é algo totalmente novo na Espanha, uma vez que existem poucas galerias que contêm amostras dessa escola. A exposição contém obras que abrangem os séculos XVII e XIX. Por seu lado, no que diz respeito à escola francesa, não se limita apenas a obras pictóricas, mas também a móveis, relógios ou porcelanas, entre outros elementos.

A coleção dessas pinturas da seção escolar de inglês, altamente valorizada por Doña Paula Florido e adquirida por Lázaro Galdiano na galeria de arte parisiense de Charles Sedelmeyer durante os primeiros anos do século XX, mostra aqui uma boa seleção de retratos em inglês da segunda metade do século XVIII, um período clássico que durará até cerca de 1790, altura em que dará lugar ao período romântico, do qual também existem alguns espécimes representados nesta sala.

Do século XVII em inglês, a coleção do museu tem apenas uma pintura: o “Retrato de uma dama de laranja”, pintado por Sir Peter Lely por volta de 1665. O restante está enquadrado entre 1750 e 1850, com dois gêneros representados: a Paisagem e o retrato . Desde o primeiro, podemos ver a “Estrada de East Bergholt para Flatford”, obra de John Constable de 9 de julho de 1812. Quanto aos retratos, a sala tem alguns como “John Dawes” e “Girl” with dog ” , ambos atribuídos a George Romney; o da “Sra. Ferry “, de Gilbert Stuart; ou” Mrs. Kenrick “, de Sir Joshua Reynolds, entre outros.

No que diz respeito à escola francesa, a sala tem um conjunto amplo e variado de obras. Nas paredes, podemos ver algumas pinturas, como “Natureza morta com gravura”, de Jean-Baptiste Dusillion, de 1765, duas paisagens, e uma “Alegoria do nascimento do bebê Carlos Eusebio”, atribuída a Charles-François Pierre de La Atravesse e pinte para o ano de 1780 para representar o nascimento do filho do rei Carlos IV e sua esposa María Luisa de Parma.

Além das obras pictóricas, em toda a sala e na vitrine central, são mostrados, entre outros objetos, um conjunto de pequenos bronzes dos quais se destaca o “touro” atribuído a Barthélémy Prieur; a figura equestre de “Henrique IV”; a “Alegoria da Imperatriz Eugenie” e o retrato de “Eugenio Luis Bonaparte”, seu filho, ambos criados a partir de modelos de mármore de Jean Baptiste Carpeaux; as alegorias de “verão” e “outono”, também feitas de modelos deste último e lançadas por Jean-Baptiste Lebroc; ou o busto de “Hortênsia de Beauharnais”, realizado na oficina de François Joseph Bosio.

Na vitrine, há também vários esmaltes medievais e renascentistas; talheres feitos por artistas como Jean Baptiste Claude Odiot, Antoine Vital Cardeilhac ou Pierre Noel Blanquière; e algumas peças de porcelana e louça, como um prato que fazia parte do serviço de mesa feito na Fabricação de Sévres para o príncipe Charles e a princesa Maria Luisa de Parma.

O resto da sala é complementado com móveis franceses, objetos de arte de luxo e uma magnífica e bela coleção de relógios de bolso, mesa e pingente.

Museu Lázaro Galdiano
O Museu Lázaro Galdiano, em Madri (Espanha), é um museu estadual de origem privada, que abriga uma coleção ampla e heterogênea, formada com interesse enciclopédico em todas as artes e técnicas. Este conjunto excepcional, composto por mais de 12.600 peças, foi reunido pelo colecionador e editor José Lázaro Galdiano, que quando morreu em 1947 o legou ao Estado espanhol, juntamente com sua residência em Madri, a sede da editora Modern Spain e um biblioteca de 20.000 volumes

Em exposição no Museu Lázaro Galdiano, grande parte da coleção particular de José Lázaro Galdiano é legada ao Estado espanhol. A Fundação Lázaro Galdiano foi fundada pelo governo em 1948. Além de administrar a direção do próprio museu, a Fundação administra uma importante biblioteca, um arquivo, uma sala de estudos com gravuras e desenhos e também edita a prestigiosa revista de artes “Goya”.

A coleção de arte inclui uma excelente galeria de imagens, essencial para a história da arte espanhola e na qual se destaca a obra de Francisco de Goya. Pinturas européias importantes também estão incluídas e são complementadas por esculturas e artes decorativas, que datam do século VI aC até a primeira metade do século XX.

A exibição conceitual no térreo oferece a chave para entender a coleção, suas origens e sua importância na história da arte e, além disso, para dar um passeio estético entre suas peças mais atraentes. O primeiro andar é dedicado à arte espanhola, o segundo andar às escolas europeias. No terceiro andar, foi montada uma galeria de estudos, contendo a maioria das peças da coleção, composta por cerca de treze mil objetos.

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