Tag Archives: Instituto Tomie Ohtake

Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil

O Instituto Tomie Ohtake, aberto desde 28 de novembro de 2001, é um dos poucos espaços em São Paulo que foram projetados com o objetivo específico de realizar exposições nacionais e internacionais de arte, arquitetura e design. Honrando o artista que recebeu seu nome, o Instituto abriga exposições que mostram os desenvolvimentos artísticos nas últimas seis décadas, bem como movimentos artísticos anteriores que contribuem para uma melhor compreensão do período em que Tomie Ohtake viveu e trabalhou . Desde a abertura de suas portas ao público, o Instituto já realizou espetáculos inéditos no Brasil, incluindo Louise Bourgeois, Josef Albers, Yayoi Kusama, Salvador Dalí, Joan Miró, entre outros. Além do programa de exibição pioneiro – ampliado por meio de um programa paralelo de debates, pesquisa, produção de conteúdo, trabalho de arquivo e publicações – o Instituto Tomie Ohtake, desde a sua fundação, realizou pesquisas significativas sobre abordagens para o ensino de…

OSSO Exposição – apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga, Tomie Ohtake Institute

Diante de questões humanitárias urgentes, o Instituto Tomie Ohtake oferece-se como uma plataforma para a realização de um projeto único, unindo os territórios da Arte e da Justiça, em parceria com o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) e com a participação de um grupo de artistas. Na OSSO – Exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga, os trabalhos reunidos e os debates propostos visam iluminar o tema destacado na sociedade brasileira: igualdade de direitos constitucionais básicos. O Instituto Tomie Ohtake busca incluir em seu programa propostas que, além das artes visuais, alcancem outros campos da cultura, como a literatura (José Saramago: a consistência dos sonhos); teatro (Arena conta à Arena 50 anos), cinema (Kurosawa – criando imagens para o cinema) e ciência (Arte e Ciência – Nós entre extremos). A exibição Para a exposição, o curador do Instituto Tomie Ohtake, Paulo Miyada, convidou e teve…

Asger Jorn: um desafio para a luz, Tomie Ohtake Institute

A exposição, “Um Desafio à Luz”, foi retirada do prefácio de um livro de René Renne e Claude Serbanne nos desenhos de Jorn, com “um brilho sulfúrico”. Os trabalhos não eram apenas estudos de introspecção: “Eles valiam ao mundo todo”. Reunindo obras que exploram o experimentalismo, a espontaneidade e o inconsciente, a mostra traz exemplos da produção diversificada desse artista. Composto por 48 desenhos / colagens e aquarelas, além de 53 gravuras, adicionando 101 trabalhos em papel, do Museu Jorn, na Dinamarca, e três pinturas de coleções particulares. O membro do Grupo CoBrA (1948-1951) se destacou por sua produção que se estende do desenho, pintura e artes gráficas a cerâmica, escultura, tapeçaria etc. A exposição apresenta desenhos feitos de 1937 a 1973, quando o artista dinamarquês estudou com Fernand Léger, quando se apropriou de toda a arte que encontrou em Paris, particularmente o surrealismo, que foi significativo para o desenvolvimento…

Paulo Bruscky: Banco de Ideias, Instituto Tomie Ohtake

A exposição “Paulo Bruscky: Banco de Ideias” discute o processo de criação artística de Paul Bruscky a partir do uso insistente de arquivos, documentos e registros na formulação de seu pensamento estético, em que a dialética entre o efêmero e o registro uma presença decisiva na eliminação de seus bancos de idéias. Esses cadernos construídos por décadas e atualizados continuamente, armazenam um arsenal de esboços, pensamentos e rascunhos de várias obras – materializadas ou não. Notas, frases, catalogação de seu vasto prod. Um destaque merecido para um artista que traçou seu trabalho através da experimentação e do compartilhamento, abordando, como um dos aspectos centrais de sua produção, a circulação do objeto artístico, além de questionar o estado da arte. Biografia Paulo Roberto Barbosa Bruscky (Recife, 21 de março de 1949) é um artista multimídia e poeta brasileiro conhecido por sua ampla participação no movimento da arte conceitual brasileira. Seu pai…

Morphosis da forma combinatória de Thom Mayne, Tomie Ohtake Institute

Edifícios modernos com formas esculturais são os projetos assinados pelo arquiteto americano Thom Mayne, sócio e diretor do escritório de Morphosis, com sede em Santa Monica, Califórnia. Seu trabalho é tão bem-sucedido em todo o mundo que Thom ganhou o Prêmio Pritzker, o “Oscar” de arquitetura, em 2005. Agora, os brasileiros poderão conferir, de perto, sete obras recentes e pouco divulgadas no Brasil, do renomado arquiteto, em sua primeira exposição individual no país. Intitulada Thom Mayne – Morphosis, formas combinatórias, a exposição no Instituto Tomie Ohtake, reúne 86 modelos de construção que contam, além da arquitetura audaciosa, com inovações técnicas, controle climático e, é claro, muito conforto. Entre as obras estão o edifício comercial sustentável Phare Tower, em construção em La Defense, Paris; o novo Museu Perot de Natureza e Ciência, que será concluído em 2013 em Dallas, Texas; o Museu de Belas Artes de Houston, Texas, concluído em 2011;…

Experiências de gravuras e esculturas, Tomie Ohtake Institute

Em mais de 60 anos de produção, Tomie Ohtake concebeu um conjunto notável de obras e se aventurou em diferentes linguagens, sem deixar os eixos principais que nortearam sua pesquisa: cor, gesto e materialidade. Tomie Ohtake: experimentos de gravuras e esculturas, concentra-se na gravura e na escultura, áreas que, além da pintura, são igualmente vastas na produção do artista. Tomie Ohtake é conhecida por seu trabalho, de um aparente minimalismo que se dissolve à segunda vista, revelando-se complexo e delicado. Seu trabalho, de um minimalismo aparente desfeito à segunda vista, revela-se o complexo e delicado ao mesmo tempo. Sua produção criativa avança contra o tempo. Destaca-se a fluidez com que ela transpôs os traços e movimentos da pintura, particularmente a sua, para esses novos materiais – mais rígidos e com outros limites. O gesto está presente nessas práticas, seja nas curvas e torções dos tubos de aço que parecem ter…

Os muitos e o primeiro, Tomie Ohtake Institute

O título “Os muitos e o primeiro” norteia a fundação desta primeira exposição, organizada a partir de uma das maiores e mais importantes coleções de arte do Brasil: “Andrea e José Olympio Pereira”. Na condução da curadoria, o renomado crítico americano Robert Storr, com o apoio de Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, optou por favorecer obras individualmente vigorosas, com poder próprio, independentemente de possíveis diálogos que possam estabelecer com outras obras e montadas produções. Cada uma dessas decisões foi tomada após examinar as qualidades e forças especiais de uma obra exclusiva, mesmo considerando seu lugar em um contexto mais amplo composto por outras obras do mesmo artista, conjuntos de obras de outros artistas de orientação semelhante e o trabalho completo de artistas de estilos e crenças evidentemente diferentes e possivelmente contrários. Estamos vivendo uma era pluralista e também um momento de excepcional diversidade e hibridez. Em nenhum lugar…